domingo, 7 de março de 2010

Sobre o amor que vale.

Refletindo sobre o sentimento que me toma, sobre a leveza e naturalidade do amor... e percebendo como este sentimento que só se sabe sentindo livre, é confundido com prisão e outras formas derivadas do não amor.

"O mau se destroi sozinho,
quando acha que chegou no topo.
O bem vai vencendo, sempre,
mesmo sabendo que o caminho que segue prevê obstáculos.
O mau é sem saída, seu fim é ele mesmo e é triste.
O bem segue em direção de sí mesmo,
porém se estabelece em favor do bem alheio, da felicidade, do amor.
O mau se satisfaz com o amor aprisionado, insuficiente,
forçado por condições externas ao coração.
O amor se satisfaz em ser livre,
em não se justificar na razão humana,
existe no prazer natural,
na pele contente, no presente.
O mau se disfarça de bem, de coitado, de humilhado, de triste...
O amor transparece na verdade, na sinceridade, no não medo de amar, sabendo que a consequência do seu amor,
será sempre recompensa, sem que se peça, se humilhe ou se implore."